“A Lenda do Cabeço do Outeiro dos Riscos” na Feira dos 16 em Cepelos

A um mês de sair o segundo livro da coleção Vale de Tesouros, marcamos presença na Feira dos 16, no Parque de Lazer de S. João Baptista de Cepelos, com o nosso primeiro livro: A Lenda do Cabeço do Outeiro dos Riscos.

Nesta festa anual que pretende celebrar e reviver tradições, fazia todo o sentido marcar presença; e levar também a este evento a cultura e as tradições em forma de livro.

Este livro conta a lenda de um lugar emblemático da freguesia de Cepelos; um sítio arqueológico fascinante com vista para a serra, para o vale e para o mar.

O cabeço do outeiro dos riscos, situado num lugar chamado  Espirra Ovelha, presenteia-nos com arte rupestre datada da idade do bronze (1800 a.C. – 700a.C.), que deu azo a crenças e histórias encantadoras.

As crianças da escola da freguesia já haviam sido presenteadas com o livro, aquando do lançamento, em outubro de 2022 – uma gentil oferta da junta de freguesia.

Mas na Feira dos 16, também os mais velhos se deixaram encantar com esta história – que também eles conhecem – e quiseram levar o livro, para recordação.

Foi um dia cheio de conversas, convívio e reencontros, nesta festa, onde as pessoas da terra e de outras terras gostam de voltar, ano após ano.

A feira dos 16, que já foi mensal, teve a sua primeira edição em 1954, no lugar da Pontinha.

Na fotografia da esquerda, ao fundo, ainda é visível a anterior igreja, que foi demolida quase na totalidade 3 anos depois, para ser construída a que hoje temos, virada para o lado oposto.

“[…] a feira mensal dos 16, a nova feira de Cepelos, no lugar da Pontinha, que em princípios de 1954, foi inaugurada para dar apoio à parte interior/serrana do concelho e tinha duas secções:

1) no Largo das Presas e na Estrada para Gatão, organizavam-se as tendas de venda de mercearia e outros produtos de Feira / Mercado, da época;

2) no Largo por trás do Posto do Leite, realizava-se a Feira do Gado, muitíssimo concorrida pelos, na sua maioria, pobres lavradores da região, a ver se faziam algum dinheiro com a venda de gado, e pelos negociantes de gado, muito «lestos» e espertos a (se) aproveitar da ocasião.

Atingiu alguma notoriedade durante alguns anos nas transacções de géneros alimentícios e gado bovino.”

As fotografias e as informações sobre a antiga feira retirei-as daqui, cujo texto e a seleção de fotografias são de Maria da Graça Gaspar Mendes de Pinho da Cruz, a minha querida professora de português.

Deixe um comentário

O teu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Recebe todas as novidades!

Subscreve a nossa newsletter e recebe todas as novidades sobre o Canteiro das Violetras.