Nós, os Livros Infantis, vimos por este meio manifestar o nosso descontentamento perante algumas utilizações que fazem de nós e por, muitas vezes, sermos até ignorados e abandonados ao pó e à traça.
Assim, reclamamos o direito de:
na escola
– sermos lidos por todos: alunos, professores e assistentes operacionais – diariamente –, em horário nobre, e não apenas pelos alunos quando têm algum tempo livre (porque terminam as outras tarefas, esperam por algo ou alguém, ou porque as matérias já foram dadas);
– sermos lidos – também e muitas vezes – só pelo prazer da leitura (sem avaliações ou fichas de leitura);
– sermos valorizados independentemente do tamanho, formato, ilustração… sem que nos seja exigido sempre um tema didático ou um ensinamento.
em casa
– fazermos parte da rotina diária tal como a alimentação, a higiene ou o sono, integrando, de uma vez por todas, o conjunto dos hábitos indispensáveis à saúde e ao bem-estar em geral;
– sermos usados pelas crianças para fazer de avião, de mota ou de qualquer outra coisa, nas suas brincadeiras;
– sermos lidos de trás para a frente ou de pernas para o ar (também os leitores de pernas para o ar, se assim o entenderem).
Num qualquer espaço físico (ou virtual), em 2 de abril de 2024,
Os Livros Infantis
E tu? Subscreves este manifesto?
Albertina
Claro que subscrevo.
Um beijinho, Isabel.
Isabel Gonçalves
Obrigada pelo teu comentário.
Um beijinho, Albertina.